terça-feira, 28 de outubro de 2008

O DESRESPEITO HUMANO

Atualmente, é possível perceber as atitudes de desrespeito que o ser humano é capaz de praticar, seja em relação a outro ser humano, ou em relação à natureza. Sabemos também que o mundo e tudo que nele há é comandado e dirigido por nós. Logicamente, se não cuidamos daquilo que nos pertence, não há outro, se não nós mesmos, a serem prejudicados.

Esses desrespeitos, na maioria das vezes, são causados por motivos extremamente banais. Tais motivos, muitas vezes não passam de preguiça, avareza e inconseqüência.
Preguiça, porque alguns cidadãos preferem jogar seus restos inutilizáveis nas valas e “riozinhos” que ficam em frente as suas casas, do que andar alguns metros a mais e jogar no local correto, a lixeira. Avareza por parte dos governantes, pois preferem gastar o dinheiro publico em seus carros e casas milionárias do que em estações de tratamento de lixo e esgoto. E por fim, a inconseqüência, porque qualquer um que age sem pensar no que resultará suas atitudes e escolhas daqui a alguns anos, é extremamente irresponsável e responsável pelos danos e impactos causados pelos lixos e restos atirados nos mares e rios.

Como se não bastasse, o ser humano se revela um ser muito egoísta, porque até na hora de preservar o planeta, se pensa muito em si. Nos slogans e jargões populares sobre o amor ao planeta, muito se ouve “cuide porque um dia voltará pra você” ou “não jogue lixo no chão, porque quando tiverem as enchentes, você será diretamente atingido”. Mas não é possível que uma mínima porção não pense nos impactos aos animais, aos peixes, e ao ambiente do planeta e seus animais. Não é mentira, realmente a poluição dos mares e rios afeta diretamente os seres humanos, mas também afeta a vida e a biodiversidade de nosso planeta.

Alguns desses lixos que chegam aos mares, são resultados da poluição de carros e industrias, que ao emitirem suas fumaças negras, tornam a chuva tóxica e imprópria. Como o local de escoamento da água é o mar, o fim dessas chuvas é sempre o oceano. Além disso, as empresas petrolíferas também despejam milhões de litro de seu precioso petróleo nos oceanos. Há também o lixo doméstico, despejado nos mares através do pobre sistema de esgoto do nosso planeta. E a pior parte, é que alguns desses lixos são inorgânicos e não se decompõem no mar, tornando-se praticamente eternos poluentes. E além do mais, independente das formas como são poluídos, nossos oceanos tem sido atingido por essas bombas, que já tem causado um grande impacto no ecossistema mas ainda não tem preocupado tanto as pessoas. Porém, por mais que demore algumas décadas, um dia certamente explodirão e com certeza irão afetar as próximas gerações.

Por isso, é preciso tomar cuidado e investir de fato nessa área da sociedade. Investir na divulgação de formas de tratamento do lixo e esgoto familiar, através dos meios de comunicação e das estratégias publicitárias. E também em estações de tratamento de lixo, não em terrenos vazios onde eles são despejados sem perspectiva de futuro. Não podemos também culpar só as autoridades, mas precisamos nos conscientizar de que essa mudança tem que partir de nós, começando com pequenas atitudes que em um futuro próximo impedirão que grandes e terríveis conseqüências aconteçam com nosso planeta.

sábado, 11 de outubro de 2008

O PADRÃO É SER IGUAL?

Qual será o limite para a falta de personalidade dos jovens brasileiros? Com o passar do tempo e os avanços dos meios de comunicação, a distância é cada vez mais curta entre dois países. E então dentro de uma mesma nação?

A globalização, um dos maiores assuntos em discussão da atualidade, tem trazido à tona a fragilidade da juventude brasileira em vários aspectos, dentre eles a padronização descontrolada deles.

Nesta última década, a Internet têm sido uma grande arma para empresas, empreendedores, estudantes e muito mais. Porém, como tudo que traz benefícios sem medida, a Internet também traz consigo alguns malefícios, principalmente contra a identidade dos jovens.

Ligado a toda essa globalização do mundo moderno e ao início do século XXI, estão os sites de relacionamento. Com esses, é possível identificar características, desejos, gostos, aspirações e sonhos de uma pessoa. Sem restrições até o momento. Mas esse “boom” desses sites demonstram, em muitos casos, a falta de personalidade dos usuários.

Seus perfis, assim denominados, em 90% dos casos são copiados desenfreadamente de outro usuário, que provavelmente também copiou de alguém ou de algum lugar. Sem dúvida, a culpa dessa perda de identidade não é desses sites. Eles simplesmente nos mostram a que nível chegamos.

Toda essa falta de iniciativa para criar, essa ousadia para produzir, me lembra uma sociedade bastante conhecida nossa. Há 508 anos atrás, portugueses chegavam destruindo, assolando a população, conhecida de todos nós, os velhos e extintos índios. Mas qual seria a relação entre a nossa sociedade, avançada tecnologicamente e 500 anos a frente, com aquela que andava nua e lutava com e contra animais? Havia um líder, o glorioso Pagé, e à sua volta, nada mais do que uma tribo de índios pintados da mesma forma, com a mesma feição e o mesmo estilo. Conseguiu captar alguma semelhança?

Ao fim, te convido a libertar a sua mente, os seus conceitos e chegar comigo a seguinte conclusão: pelo menos nossos antepassados cara-pálida, enalteciam elementos que em suas concepções, eram deuses.

Hoje em dia, enaltecem “bandinhas”, novelas, músicas, pessoas. Veja bem, isso não é nenhuma apologia à idolatria indígena, mas uma reflexão à nossa juventude. E ainda me permito fazer três perguntas: Será mesmo que não regressamos de 5 séculos pra cá? Quem você tem exaltado? E quem que você busca ser semelhante?

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

- JOGA PRA DEBAIXO DO TAPETE !

O que essa frase significa para você? Na concepção de alguns, é simplesmente uma frase emitida por donas de casa preguiçosas, que ao invés de varrer o lixo para a lixeira, preferem escondê-los embaixo do tapete. Mas há ainda outras conclusões acerca dessa expressão e é sobre essas que gostaria de refletir.

É i É inegável que ao nos sentirmos mal, seja fisicamente ou emocionalmente, procuramos sempre a solução mais sucinta para solucionarmos o mal que nos aflige. É natural. Porém na maioria das vezes, não buscamos nos aprofundar para saber a origem real do problema, e simplesmente tentamos acabar com os sintomas, permanecendo assim, sem a solução. Talvez se mergulhássemos a fundo, veríamos que apesar de mais complicada, a solução real é bem mais proveitosa do que os “dorflexs” e “adnaxs”. E essas situações do dia-a-dia têm muito haver com a situação de nossa sociedade.

Hoje, o nosso país carece de atenção dobrada de nossas autoridades em certas áreas, como a educação e o mercado de trabalho, pois foram esquecidas por governos anteriores. São inúmeros problemas arrastados por décadas. Porém, no Brasil tem acontecido um fenômeno. A atenção até tem estado presente, e o governo atual tem agradado a muita gente. Mas será mesmo tudo um mar de rosas? Não! Há muitas mentiras transfiguradas em verdades, há muita falsidade vestida de orgulho.

A história é a seguinte: As medidas tomadas pelo governo não resolvem as carências, só acabam com os sintomas aparentes, e os problemas continuam lá. Temos inúmeras dessas medidas estampadas em nossos jornais, outdoors, e o pior de tudo, estampadas no rosto de grande parte de nosso povo, que infelizmente se conforma com muito pouco. Dentre essas inúmeras medidas, podemos citar algumas delas, como a Bolsa-Família. Aparentemente, é uma atitude exemplar, pois ajuda na renda mensal de famílias brasileiras necessitadas. Aparentemente porque essa medida não sana nenhum problema de nossa sociedade, apesar de extremamente útil e indiscutivelmente necessária em alguns casos isolados. Mas será essa a solução? Ou será mais um motivo para a acomodação e o conformismo de terceiros? Temos muitos outros exemplos, como o Pró-Uni, o ENEM e etc. Medidas que chegam a ser vulgarmente classificadas por alguns mais extremos como “cala a boca”, pois simplesmente omitem o problema eminente, ao invés de solucionar-lo por completo.

Estamos em mais um ano eleitoral, os candidatos apresentam uma série de projetos para seus quatro anos de mandato e nós não queremos mais ver autoridades se omitindo e dando peixe ao invés da vara, simplesmente porque o peixe é mais barato. Por isso, também não devemos ser omissos. Neste ano, resolva fazer diferente, analise minuciosamente as propostas e tente discernir se eles querem de fato mudar o que precisa, ou se simplesmente estão subliminarmente gritando em suas propagandas:

- Joga pra debaixo do tapete!